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Um Turista no Alfabeto

(Peço desculpa a quem se sentir ofendido com a minha opinião. Mas, hey!, eis o objectivo de um blog…)

Pássaros. Não gosto deles. Não gosto de pássaros, especialmente pássaros pequenos, parvos, patetas e burros que não conseguem usar o pequeno cérebro que a evolução lhes proporcionou para resolver conflitos da sua própria sobrevivência. Acho os passarinhos animais totós, portanto.

Ainda mais pombos (e pombas) porque são mesmo mesmo… vá, desinteligentes, não vá eu ferir alguma susceptibilidade. (Uma vez vi um bando de pombos a tentar comer de um pedaço de pão, todos à bulha, a bicar o miolo como se não houvesse amanhã, e eis que vem um pardal (um pardal!!!) e lhes rouba o pedaço de pão e foge com ele no bico. Esse é que foi um pássaro inteligente).

Mas hoje… hoje vi um pombo a coxear. Se calhar tinha a pata partida (se calhar voou depressa demais e bateu na parede ou assim, quem sabe) e andava ali aos pulinhos. Confesso que me enchi de um bocadinho de pena pelo bicho… Por isso hoje é o dia de folga do meu ódio profundo à estupidez desses animais. Hoje a minha animosidade pombalina vai de férias.

Aproveitem, amigos!

Há uns anos para cá que eu tenho estado cada vez interessado em certas filosofias da tecnologia, nomeadamente o conceito de “open source”, que significa, de uma forma rápida, software que pode ser editado e modificado por qualquer pessoa com conhecimentos de programação. Dado que a maioria dos programas open source são também grátis, o meu interesse tem crescido muito depressa!

Por isso já desde há uns tempos que tenho pensado instalar uma versão de Linux no meu computador. O Linux, para quem não sabe, é um sistema operativo inteiro (ou seja, uma plataforma sobre a qual se instalam outros programas), completamente grátis e, acima de tudo, tão ou mais funcional que o bom velho Windows, apesar de ser alvez um pocuo mais complicado de utilizar. Mas eu estou confiante de que esta será uma mudança positiva!

Por isso, se durante os próximos tempos eu estiver ausente, é porque estou a tratar de perceber como funcionar com o Ubuntu – o nome do Linux que eu instalei. O Windows mantém-se no computador, até porque de resto tudo usa Word e essas coisas que são bons produtos Microsoft e há que manter as compatibilidades etc. Mas só queria avisar das minhas intenções informáticas!

“Spore”: uma palavra inglesa que nos faz lembrar em semente, em crescimento de um ser vivo a partir de uma coisinha minúsucla.

E é isso que este jogo quer mostrar. Nele, começa-se com uma célula simples (com olhos, é certo, mas vamos por momentos esquecer que as células são demasiado simples para terem olhos) e através de encontros com aquilo a que o jogo chama “pedaços de DNA”, podemos começar a evoluir. Ás tantas, somos já uma pequena criatura a tentar vingar num mundo com outras criatura, amigas ou predadoras, e no fim de tudo a nossa civilização, nascida de uma célula tão pequena, pode ser tão avançada que até o espaço pode querer conquistar.

Há uns anos alguém me falou num anime engraçado, e no final das férias, também o senhor Thanatos o mencionou. Por isso decidi que estava na altura de pegar em mim e descobrir, com os meus próprios olhos, do que trata este desenho animado japonês.

Descobri que é uma coisa bestial! Ok, a história principal não é uma beleza de telenovela TVI, pois é muito, muito dark. Mas a forma como a história se desenrola é maravilhosa. Se gostam de um pouco de suspense, se gostam daquelas histórias em que as coisas não são bem aquilo que parecem à primeira vista, então “Death Note” é para vocês.

Se tudo correr bem, será este o meu horário (por favor, que tudo corra bem…)!

Estás a olhar para onde? Nunca viste um pássaro gordo, foi? Vá, shoo, desanda daqui que eu tenho um dia ocupado pela frente… Andor, vá, que eu tenho mais que fazer…

Deixem-me já pedir desculpa por duas coisas: primeiro, a qualidade do papel (devia ser fininho, totalmente plano, mas a única coisa dobrável suficientemente grande que descobri foi um bocado de papel de embrulho); segundo, até porque parece que me estou a querer desculpar com o papel, peço também desculpa pela qualidade inferior do “origamista”. Um dia espero saber fazê-los tão bem como os melhores (cof cof…) mas até lá, não tenho a prática requerida.

Anyway, aqui fica, um dragão origami, tentado por mim.

Peço ainda desculpa aos que me queriam na fotografia para mostrar que fui mesmo eu, mas a minha privacidade é coisa que eu prezo um bocadinho, portanto confio na vossa fé para acreditarem que fui eu que, de facto, dobrei o dragão.

Oh. My. God.

Fica em Los Angeles! E até eu teria sérias dúvidas em relação a pôr os pés nesta coisa!

Seguem dois videos muito engraçados. Se quiserem saber a letra da primeira música, basta ir seguir este link do youtube: a letra está por lá.

(Desde já peço desculpa pela extensão do post. Mas acho mesmo que pode vir a ser útil.)

Mais uma daquelas noites em que a Silverdrop e eu temos conversas muito instrutivas. Desta vez foi sobre compras on-line.

É do conhecimento geral que existe uma ligeira preocupação, essencialmente com o pagamento das compras feitas na internet, porque uma pessoa nunca sabe muito bem se o site vendedor vai honrar o seu nome e tirar do banco apenas o preço do objecto comprado. Por isso aqui vai uma dica sobre como pôr em todo este processo uma camada de segurança.

O serviço chama-se MB-Net, e está disponível para qualquer pessoa que possua um cartão de crédito ou cartão Visa. Eis como funciona:

1. Digamos que eu tenho uma conta no Santander com 200€.
2. Eu tenho, além disso, um cartão Visa dessa conta no Santander.
3. Primeiro vou a uma máquina ATM e registo-me lá no serviço MB-Net… eles dão-me o username e eu esoclho um código de seis algarismos.
4. Depois vou ao site do MB-Net e escolho “efectuar pagamentos”.
5. Insiro o username, o código e uma quantia em dinheiro, digamos 40€.
6. O meu banco (o Santander) tira-me 40€ da conta e cria um cartão de crédito temporário com 40€.
7. Em seguida, vou muito contente ao site comprar uma coisa que custa, digamos, 35€. Insiro os dados do cartão temporário.
8. O site tira desse cartao temporario os 35€ e sobram 5€…
9. Fecho a janela do MB-Net (não se pode fechar antes) e os 5€ voltam à conta original do Santander. Ao mesmo tempo, o cartão temporário deixa de exitir.
10. Por fim, algum tempo depois, no meu correio aparece a minha encomenda.

Claro que pode sempre haver extravios de correio ou outros problemas, mas esses terão de ficar para um outro post, talvez para um outro bloguista que deles queira falar.

Portanto, aqui fica uma ajudinha para a entrada neste mundo informático que tão rapidamente se sobrepõe ao mundo real em que vivemos. Espero que o post consiga ser da alguma utilidade para alguém.

Já se sabe que eu gosto de coisas como o Rei Leão. O que pode ter passado ao lado é que uma das razões por que eu gosto tanto desse filme é a música. Se há uma coisa em que a Disney tem nota máxima, é na categoria musical dos seus filmes.

Por isso quando ouvi esta música pela primeira vez, o que pensei foi no Rei Leão. Vim a saber mais tarde que a música é, de facto, cantada numa língua africana (Swahili) e que é, no fundo, uma versão cantada do Pai Nosso.

Portanto, não tem nada a ver como Rei Leão da Disney. Mas tenho de confessar que, mesmo assim, continuo a gostar muito dela. Tanto que me dá uma certa vontade de ir já aprender Swahili!

Este ano algo aconteceu no mundo inteiro, algo que se propagou em todas as direcções. Isto porque eu conheço uma infindável quantidade de gente (ok, não tão infindável, mas pelo menos grande) que decidiu ir estudar para o estrangeiro.

Conheço, portanto, um futuro médico que foi para Colónia em Erasmus, uma gestora que foi acabar o mestrado numa terra perto de Bruxelas, um bioquímico que foi fazer mestrado para perto de Amesterdão, um matemático que foi para Zurique fazer doutoramento, uma física que também para Zurique fazer dotouramento, …

Toda esta quantidade de pessoas me deixa levemente triste por não ter seguido o mesmo caminho rumo ao mundo este ano. Mas a minha decisão foi tomada e aqui ficarei os próximos dois anos. Por isso, para o bom ou para o mau, eis-me aqui ainda. Tratem de aguentar a minha presença.

No outro dia estava a falar com alguém sobre rotundas e como elas são uma praga. Surgiu então o facto de que, perto de minha casa, há uma rotunda maravilhosamente bem construída. E como eu acabo de chegar a casa, depois de a ter contornado, aqui fica a maravilhosa vista aérea da suposta “roda”:

Se nos vissem os antigos habitantes da Terra, aqueles que descobriram as maravilhas da roda, diriam que a sua invenção está totalmente deturpada…

Falar de html e css às 3 da manhã é, na realidade, absurdo.

Estas duas siglas geralmente não entram no conhecimento das pessoas “normais”, pois não têm uma grande utilidade (dizem as pessoas “normais”). Mas estas duas siglas estão por trás da maioria das páginas da internet, e por isso eu acho interessante, se não mesmo essencial, saber um pouco do que se passa com elas, uma vez que a internet é o local onde cada vez mais pessoas passam cada vez mais tempo.

Assim, quer seja para melhorar um blog, para dar uma ajudinha a quem o quer fazer, ou apenas pela vontade de aprender, eu diria que saber o significado de html e css não é, para mim, totalmente inútil. E por isso vou continuar a sabê-lo, continuar a informar-me, e, se puder, usar esse conhecimento para me divertir.

Se estavam, de facto, à espera de lições de feitiçaria, lamento a desilução, mas a única magia que eu sei é, na realidade, esta da internet.

(Chamem-me maluco, “geek” ou outra coisa qualquer. Eu sei que, no fundo, sou mesmo.)