Saíram. Estava vento e o carro a muitos passos de distância. Andaram, caminhando juntos, um abraço consciente e gigantesco cobrindo-os e resguardando a verdadeira paixão que ambos sentiam. Era de noite, as grandes estrelas pontuando o céu de espaçados pontos luminosos. Mas era a lua que sobressaía, a sua brancura, o seu brilho, a sua luz. Iluminava-os, sozinhos, andando abraçados pela rua, os passos em simultâneo, a respiração coincidente.
Por eles pararia o tempo, por eles alongar-se-ia aquela existência em forma de abraço e para sempre assim ficariam, juntos, em eterna sincronia. Ao som da música da noite, da música da lua e das estrelas. Ao som de um beijo que se prolongaria até ao infinito…
1 comentário:
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— Sandra, 12 novembro, 2008 22:46
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